Saudações!!

Sejam bem vindos e bem vindas ao "O que Ninguém Deveria Saber".

Hey! Porque essa cara de espanto? Você não precisava saber. Clicou de curioso (rs).

Esse blog tem a finalidade de contar histórias que realmente acontecem em nosso dia a dia, de uma forma totalmente irreverente. Porque não há nada tão divertido quanto a vida real, não é verdade?

Se você curte histórias reais e divertidas, não perca tempo e dê uma conferida nas histórias abaixo. Boa leitura ;-).

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como sair com os amigos, se divertir muito, e só gastar um real.


Em um dia desses aí de outubro de 2009, na semana do dia das crianças, tem uma festa da padroeira da cidade, santa Teresa. Eu trabalhava em uma loja de eletrônica aqui da minha cidade, junto com uns caras tão loucos quanto eu. Helder e Rodrigo. Quando nos juntavamos só da em uma coisa - Merda! =P



                                                             Os muleques



Nessa bendita quinta feira, resolvemos sair do trabalho e ir dar um rolê na festa pra azarar a mulherada e fazer um cado de bagunça. Inventamos várias maneiras de como conseguir uma garota na festa. A melhor idéia (em minha humilde opinião) era a minha, só que ninguém teve coragem de fazer. A idéia era levar um cartaz pra festa escrito: "Sou BV! Alguém se habilita?", e sair chamando a atenção das meninas para isso. Ia ser divertido, e até poderia dar certo (rsrs). Mas fazer o que... ninguém quiz tentar a sorte e pagar esse mico.

Então fomos a moda antiga mesmo. Saímos mechendo com as meninas, apenas por implicancia, pra rir mesmo, e dar uma curtida. Fizemos até uma leve competição para ver quem ganhava mais olhadas das meninas (o que a falta do que fazer num faz com a pessoa). Não me pergunte quem ganhou, porque eu não lembro. Provavelmente foi Hélder pelo fato de ele ter cabelinho de Justin Bieber, e ter carinha de playboy pela saco (kkk).

Fizemos a volta tradicional de todo Teresopolitano quando vai andar no centro da cidade: Subida pela calçada da fama, volta na praça da igreja, depois shopping teresópolis, e descida pelo regadas para chegarmos na ponta da calçada da fama novamente. Os muleques resolveram então chapar o cabeção.


Como eu não bebo, eu fui tomar uma coca cola, que foi o único dinheiro que gastei nessa loucura toda; R$1,00 com uma latinha de coca cola. Os muleques gastaram cada um, mais ou menos isso também para dividirem uma garrafa de "vinho" (porque todos sabem muito bem que cantina da serra não pode ser consederado vinho).



 Então, depois que eles compraram o vinho e eu a coca cola, lá fomos nós para o parque regadas pra que eles detonassem a garrafa de vinho. O Rodrigo, ele é um tanto quanto fraco pra bebida, e fica "alegrinho" a toa. Chegaram na metade da garrafa ele já num tava mais falando coisa com coisa (kkk).


Nessa época do ano de 2009, a moda era o drogadinho do pânico na tv, o Zina. Rodrigo falando nesse dia, tava identico ao Zina (para que vocês tenham uma noção de como o bichinho tava ruim). Encontramos mais dois muleques amigos nossos na festa, Thiago e Moysés. Os dois também já estavam como Rodrigo, trocando as pernas e falando alto.


De cada 10 palavras que saia da boca desses três eu só conseguia entender 2.

Mas mesmo depois de eles estarem mais pra lá do que pra cá por causa de uma certa quantidade de alcool ingerida, nós não nos esquecemos de nosso objetivo, que era todo mundo ficar com pelo menos uma garota na festa. E subimos novamente a calçada da fama em direção a praça da igreja onde a multidão se encontrava.

Tentamos chegar em várias garotas e tal, sempre em bandos (pareciamos urubus em cima de carniça), o que acabou assustando as meninas mais apresentáveis (digamos assim) de perto da gente (e olha que eu nem tinha bebido nada e tava espantando a mulherada... é... acho que tenho problema =P).

Então, nosso fabuloso amigo Hélder, que não gosta de jogar pra perder, teve uma idéia: -Vamos fazer um ato de caridade!

O que seria um ato de caridade?


Para quem não sabe, quando homens desesperados, resolvem fazer um ato de caridade, é porque eles vão correr atrás de mulher feia (resumindo é isso.. rsrs).

Então descemos a calçada da fama em busca de algumas "beldades". Rodrigo tava tão torto, mas tão torto, que avistou um grupo de garotas "lindas" vindo em nossa direção e começou a fazer pose mechendo com as meninas. Ele jogou os braços em cima do meu ombro e eu me envolvi na pilha. Viramos pras meninas e falamos:



-Oi... a gente tava descendo aqui, vimos vocês, e gostaríamos de fazer um ato de caridade, ficando com vocês. Para nossa "decepção" as meninas deram de ombros. E a gente começou a rir descontroladamente na rua. Tanto que Os muleques tiveram que dar um pipi stop para acalmar os animos.




Conclusão: Não pegamos ninguém. Quase não gastamos dinheiro. Mas nos divertimos pra caramba!! \o/

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Nada Como um Dia de Trabalho! (Parte 1)



Para uma pessoa bem humorada e de bem com a vida, até um dia de trabalho se torna divertido.

Até o dia de hoje, em todos os lugares em que trabalhei eu tenho uma história divertida para contar diferente, porém todas com o mesmo final; muitos risos!!


Vamos ao início de tudo. Na época em que eu dei uma de peão de obra. O que foi? Num acreditam não?
Pô cara... só porque eu sou um tanto quanto preguiçoso as vezes num quer dizer que eu num tenha trabalhado em obra (ou pelo menos eu dizia que trabalhava).



Rapáz... meu pai é pedreiro, meus tios são pedreiros, meus irmãos são pedreiros, meus primos são pedreiros. Então qual era a profissão que eu pensava em seguir quando eu era criança?


Lógico que era músico! Já tinha muita gente pra construir as coisas.
Mas enfim, era adolescente, tava precisando de grana e ainda num tocava nada, então fui ajudar no "negócio da família".

Estava ajudando o meu irmão do meio, Mr. Gugu, a reformar um quarto numa casa que iria virar quarto de bebê. Eu já tava de saco cheio do trabalho, porque eu num tinha ânimo mesmo pra coisa. Então eu resolvi dar uma gastada com o meu irmão.




Logo depois do almoço, estava meu irmão pintando a janela e eu sentado no galão de tinta logo atrás dele. Resolvi relaxar um "cado", repousando os braços em cima das minhas pernas e afundando minha cabeça neles. Deixei uma abertura pequena entre os meus braços para vigiar o meu irmão. Ele me chamou e eu fiquei na minha como se estivesse realmente dormindo (até hoje ele jura de pé juntos que eu estava realmente dormindo, quando na verdade eu tava morcegando na cara dura). (Esse não é o meu irmão >>)



Daí ele parou o que tava fazendo pra ver se eu tava realmente dormindo. Chegou bem perto de mim, e eu fiquei na minha. Quieto, respirando curto, como se realmente estivesse no último sono. Daí ele se afastou e voltou pra janela.

Foi quando eu deixei o meu braço lentamente caír. Meu irmão olhou bem na hora e num se aguentou. Começou a dar aquela risada pra dentro, se segurando para não acordar a outra pessoa. Com meu braço direito no chão, só restava o braço esquerdo que estava apoiando a cabeça. Nisso o meu irmão tinha largado o pincel de lado e tava quase fazendo o número um nas calças, com os olhos saindo água.


 Então resolvi deixar o meu braço esquerdo cair de leve... bem devagar... meu irmão abaixou pra olhar o que ia acontecer (não entendo como ele não viu que meu olho estava meio aberto e eu tava olhando pra cara dele).



Quando meu braço bateu no chão e minha cabeça foi junto pra baixo, foi quando eu me "despertei" com cara de ué. Nossa... foi a felicidade do meu irmão. Como ele riu da minha cara (kkk). Mas coitado.

Mal sabe ele que eu estava fingindo e enrolando ele para não trabalhar.





Outra história minha com obra e sono, ocorreu no prédio vizinho, dessa vez trabalhando com meu pai.
Dessa vez estavamos ajustando um banheiro. Ao contrário de trabalhar com meu irmão, trabalhar com meu pai é quase que a oitava maravilha do mundo. Eu ficava mais de fiscal do que de outra coisa (rs). Então... voltando ao assunto da história... numa quarta feira de muito calor, fomos almoçar ao meio dia.

Sentamos na cozinha pra comer as nossas marmitinhas "humildes" (pelo menos a do meu pai era... já a minha... era bem grandinha). Depois do almoço, meu pai foi pro lado de fora do prédio sentar um pouco no sol, e eu disse a ele que ia deitar um cadinho no quarto de empregada que era perto da cozinha pra dar uma relaxada.


Beleza... foi meu pai pro lado de fora do prédio e eu deitei no colchãozinho do quarto de empregada e tirei aquele cochilo arrumado. Isso devia ser meio dia e quarenta. Ou seja, eu teria uns vinte minutos de sono.
Rapáz... o sono tava tão bom, mas tão bom, que eu cheguei a sonhar (não me pergunte com o que porque isso faz uns seis anos).


De repente, do nada chega o meu pai no quarto falando: "Oh Jefferson! Acordaí! Vamo trabalhar!". Daí eu perguntei pro véio que horas eram. Ele deu um sorriso meio de lado e disse: "Hehe... são quatro horas... é que eu te esqueci aí" (podem rir). Isso é pra vocês verem o quanto eu fazia falta no serviço.
Não... tudo bem... já superei isso (rsrs). O que importa é que eu ganhei o dinheiro da semana do mesmo jeito.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

As Verdades do Wasabi


-    Quem nunca ouviu falar de Wasabi?

-    O que?
-    Ahhh sim. Aquele filme com Jean Reno, aquele francês narigudo (bom, isso é uma redundância porque sabemos muito bem que todos os franceses sem excessão são narigudos).
-    Mas po cara! Eu curti esse filme. Adoro filmes de ação orientais. Sempre tem muitas mentiras e ironias o que tornam o filme muito divertido de se ver. Teve a parte do jogo de tiro dentro do bar em que o amiguinho da filhinha dele (e que filhinha hein) foi tirar onda acertando tudo no vídeo game, aí chegaram os bandidos de verdade e Jean Reno foi melhor do que 007 e passou geral no bar. Muito bom!





-   Ah cara... larga de ser anormal. Não estou falando desse Wasabi.

-   Hã? ô.Ô'


-   Eu falo daquele aglutinado de ervas verdes que formam uma pasta um tanto quanto nojenta que é usado para tempero na comida japonesa.



    Quem nunca foi em restaurante japonês vai boiar nessa história, mas quem já foi sabe o quanto é angustiante a sensação de ingerir uma grande quantidade de Wasabi de uma vez só.




      No finzinho de 2009, eu e meu brother Robert, resolvemos ir no restaurante japonês almoçar. Nunca tinhamos ido, deu a louca e a gente foi. Chegamos lá pedimos o prato executivo, que era uma porção grande de Yakisoba de carne ou frango com uns sashimis, sushis, e outras paradinhas cruas lá que eu num faço idéia do que seja.



     Como todo bicho do mato de cidade do interior que nunca tinha comido aquilo, saímos perguntando pro garçom o que era cada coisa. Foi uma luta infindável com os hashis (os famosos pausinhos), tanto que Robert desperdiçou um pobre sushi que deve ter virado comida de cachorro (logo depois da foto abaixo).



      Então, chegou a hora da verdade. "Vamos comer esse negócio verde aqui", disse Robert com cara de curioso. Eu tão inocente quanto ele na história concordei. Aff... pra quê?
      Lá fui eu!



      O meu wasabi tava do tamanho da ponta do meu dedão da mão (e todo mundo que me cnhece sabe que a minha mão é consideravelmente grande). Peguei e chapei a ervinha do mal na boca. No início a sensação tava tranquila. Mas depois meu nariz começou a arder... meu olho encheu d'água... e minha cara ficou toda vermelha.
      T.T



      Depois de encarar o wasabi, foi a vez de Robert pagar pelo seus pecados (kkk). O bichinho mal colocou a parada na boca já ficou mais vermelho que tomate maduro, deu umas tossidas, e disse: "Cara♪♪♪ esse negócio é du mal cara". Sofremos nas mãos do wasabi. Mas conseguimos vence-lo.
      Depois viramos pro garçom e falamos: "Cara, esse negócio de wasabi é forte pra caramba". O garçom: "Por isso que ele é colocado de pouquinho a poquinho junto com a comida".
      MEGA OWNED!!!
      Quando falamos pro garçom que tinhamos comido o wasabi puro, o cara arregalou o olho assim ô.Ô e disse: "Tsc... vocês são malucos" e saiu rindo.


       Bom. O resultado final dessa história foi a foto aí do lado. Não sobrou muita coisa além do alface e alguns macarrões que num deu pra pegar com o hashi.
     
       Disso tudo tiramos uma importante lição: Comer Wasabi puro, ajuda a desentopir o seu nariz!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Histórias de Chevette




Chevette.

O carro.

A máquina.

O mito.

A lenda.





Quem nunca viu ou ouviu falar do todo poderoso Chevette? Esse é um dos carros mais populares de nosso país. Quando eu era apenas um garoto que tirava meleca do nariz, esse era o carro que eu mais via rodando pelas ruas de minha cidade.
Tinha chevette de tudo quanto é gosto. Cores variadas. Rodas personalizadas. Era o carro sensação do momento.



O chevette por um tempo, foi considerado como carro de playboy. Aquele carro que os caras desfilavam na rua com seus alto-falantes que mais pareciam casas de abelhas com o hit do momento comendo solto a todo volume.



É um carro que com certeza deixa as mulheres malucas. Veja só o nipe de mulherão que você consegue com um chevette na foto ao lado.





Por esses dias, estava eu e um primo meu descendo o morro pra irmos pro centro da cidade comer uma pizza, e deparamos com uma cena que marcou pra sempre a nossa vida (kkk) e que me deu a idéia de criar esse blog falando de coisas idiotas que acontecem em nosso dia a dia.

Visualizamos um chevette cinza, meio rebaixado, não por conta de realmente ter sido feito alguma modificação em sua suspensão, mas pelo fato de ter mais de 3 pessoas dentro dele (que é a capacidade máxima de um chevette como todos nós sabemos muito bem).

E na frente, ao lado do motorista, vinha um cara muito feliz por estar dentro de um chevete. Infelizmente a camera do meu celular não tira fotos muito boas no fim da tarde, mas era bem parecido com o tiozão da foto ao lado. Com um sorriso tão bonito quanto. O cara parecia que estava numa montanha russa. Ele levantou os braços na hora da curva \o/, e mostrou todos os dentes que tinha na boca (deu pra contar 3), de tanta adrenalina que é andar dentro de um chevette.



O cunhado desse meu primo, também já teve um chevette de cor... é... num dava pra saber direito que cor era. Parecia branco, meio cinza... meio prata. Sei lá. Ele tinha um chevette, que mais parecia uma Van. Vivia com a capacidade máxima excedida. Parecia ônibus na hora do rush.


Teve uma vez que resolvemos ir para uma igreja em um bairro mais afastado do centro da cidade, e fomos todos no chevettão. 9 pessoas. Eu não conseguia definir quem era quem dentro do carro. Lógico que os vidros estavam fechados! Não dava pra abrir. Ou você acha que chevette tem vidros automáticos? Tem aquela manivelinha safada que você tem que girar num sei quantas vezes pra abrir o vidro.



Mas todos nós temos aquela tia traseiruda, que teima em sentar no colo da pessoa que tá no banco do carona. E claro, ela tem que sentar meio de lado porque senão o motorista não consegue passar a marcha do carro né. Então grande parte de sua bunda tapa a porta impedindo assim qualquer movimento de sua mão pra girar a bendita alavanquinha para poder se refrescar com o ventinho da janela. Porque chevette num tem ar condicionado. No máximo de ar que tem, é o ar quente que vem do motor que passa pelos buracos do painel. Mas enfim, conseguimos sobreviver.

Outra história engraçada com chevette aconteceu ontem, quando estavamos eu e o meu primo na entrada do parque nacional da cidade.

Estavamos na bilheteria, quando chega um tiozão e sua família de 2 pessoas (ou seja, esse estava dentro da lei da capacidade máxima de um chevette, 3 pessoas). A entrada é R$2,00 por pessoa e R$5,00 pelo carro, ou seja, ele pagaria R$11,00 no total. Ele ficou indignado! "Como pode?" - indagou o sujeito - "Ontem eu vim aqui com mais 1 dentro do carro e paguei R$13,00. Porque que hoje eu tenho que pagar R$11,00?" - na boa. Vai ser burro assim na rapariga que o paril meu irmão!.

Já que ele queria pagar R$13,00, deixava eu entrar dentro do carro que eu entrava de graça \o/. Mas enfim... ele resolveu pagar os R$11,00 mesmo.

Isso nos mostra o nível de inteligência de um dono de chevette. =D

Se você tem uma história engraçada relacionada a algum chevette, não exite, comente. Se você gostou, não deixe de comentar com uns "kkkk".
Em breve mais histórias engraçadas do cotidiano desse povo louco que é avistado pela rua.