Convenhamos, que trabalhar em comércio é uma rotina estressante. Nada mais incômodo do que ficar em pé o dia inteiro, tendo que vender pra ganhar uma merreca de comissão pra poder pagar as contas e sobreviver no fim do mês.
Mas, apesar de todos os pesares do comércio. Apesar de todas as tentativas de um furar o olho do outro na venda, de passar uma rasteira. O comércio com certeza é um dos locais mais divertidos de se trabalhar.
Eu trabalhei numa loja de eletrônica, durante o período de 1 ano e 3 meses, com as figuras mais loucas possíveis.
Isso fora os atores coadjuvantes que são popularmente conhecidos como clientes.
O primeiro fato que aconteceu, foi comigo e com Nilton, um pouco antes do final de 2008. Na época só tinha uma vendedora mulher na loja, e a mesma estava em horário de almoço, então, só tinha cueca no atendimento.
O segundo fato, aconteceu com quem? Vamos lá. Quem adivinha? Sim. Nilton novamente.
Dessa vez, foi um cara um tanto quanto gay comprar lá na loja. Nilton e seu faro apurado para tais caras, já foi atender a sua colega. Chegou lá, começou o atendimento com o cara. Troca uma idéia aqui, uma idéia ali, fala macio aqui, e pronto. O cara já tava olhando Nilton com outros olhos. Quando Nilton chamou o cara de "amiga" então... nóóóóóóóóóóssaaaaaa. Tinha que ver a felicidade na cara da mona. Nilton estava fechando a forma de pagamento do cara, que seria no cartão, e o cara já tava tirando o cartão querendo que Nilton passase o cartão (agora eu num sei se era pra ele ou nele né... mas enfim), e eu atrás da coluna no outro computador, me rasgando de rir coma sacanagem de Nilton.
Lá nessa loja onde trabalhavamos, tinha um sistema de pabx, onde a gente podia se comunicar com a loja de música na sobreloja, e o estoque, que era onde Helder, Maurílio e Rodrigo trabalhavam. Então de vez em quando passavamos recados amorosos via pabx um para os outros. Nilton ligava pra Rodrigo na loja de cima pra falar coisa do tipo: "Rôôô... tá coçandooo!" (não vou explicar o que é isso... quem for esperto vai sacar... kkk). Quando a gente falava isso com Helder, o babaca virava e falava: "Hummm... tá coçando aqui também! Vamo coça junto?". Hahaha... tenso não?
Mas é claro... tem a ultima história. A melhor de todas. A do dia em que Nilton (sim... Nilton) ficou sem graça e por conta por causa de um acesso de baitolagem crônica.
Ligaram pro telefone do balcão, qurendo falar com Nilton. E no telefone começaram a trocar idéias gays com ele. Falando que ele era um careca muito sexy, que quando olhava para ele ficava doido. Nilton começou a ficar sério.
Então veio a pergunta que deixou Nilton estressado: "Heeeein... você é ativo ou passivo?".
Uuuiiiaaaaa. Nilton ficou enfurecido e começou a falar igual homem: "Aqui seu pela saco, num corto pro teu lado não rapá. Vê se te liga!". E desligou o telefone. Aí olhou pra minha cara, e eu rindo pra caramba né, então ele viu que não poderia ser eu. Foi no escritório falar com Maurílio, mas ele também não tinha sido. Foi no estoque falar com Hélder, e ele tava mais perdido na história do que cego em tiroteio. Rodrigo também não fazia idéia do caso. Nilton então ficou bolado: "Merda... quem me cantou por telefone então?". Ficamos vários dias zuando Nilton Passivo Damis por causa desse episódeo, fizemos questão de contar para todos os clientes que zuavam com a gente do episódeo ocorrido, quando finalmente descobrimos quem foi o(a) cidadão(ã) que passou o telefonema. Era um dos co-adjuvantes (clientes) da loja. Nilton quase cobriu o muleque de pau (num quase bom sentido da parada... kkk).
Tiveram várias outras histórias a respeito de viadagem na loja, mas infelizmente não lembro de todas.
Esperem pela parte 3 de Nada Como um dia de Trabalho.
Gostou? Dá um UP!! =]
UP!UP!
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