Saudações!!

Sejam bem vindos e bem vindas ao "O que Ninguém Deveria Saber".

Hey! Porque essa cara de espanto? Você não precisava saber. Clicou de curioso (rs).

Esse blog tem a finalidade de contar histórias que realmente acontecem em nosso dia a dia, de uma forma totalmente irreverente. Porque não há nada tão divertido quanto a vida real, não é verdade?

Se você curte histórias reais e divertidas, não perca tempo e dê uma conferida nas histórias abaixo. Boa leitura ;-).

sábado, 26 de março de 2011

Nada Como um Dia de Trabalho! (Parte 2) Acessos de Viadagem

Quem trabalha ou já trabalhou em comércio, vai se identificar com essa história. Quem nunca trabalhou em comércio, vai curtir do mesmo jeito.

Convenhamos, que trabalhar em comércio é uma rotina estressante. Nada mais incômodo do que ficar em pé o dia inteiro, tendo que vender pra ganhar uma merreca de comissão pra poder pagar as contas e sobreviver no fim do mês.
Mas, apesar de todos os pesares do comércio. Apesar de todas as tentativas de um furar o olho do outro na venda, de passar uma rasteira. O comércio com certeza é um dos locais mais divertidos de se trabalhar.


Eu trabalhei numa loja de eletrônica, durante o período de 1 ano e 3 meses, com as figuras mais loucas possíveis.



São eles: Hélder, Rodrigo (esses dois já conhecidos de posts anteriores), Maurílio e Nilton.



Isso fora os atores coadjuvantes que são popularmente conhecidos como clientes.
O primeiro fato que aconteceu, foi comigo e com Nilton, um pouco antes do final de 2008. Na época só tinha uma vendedora mulher na loja, e a mesma estava em horário de almoço, então, só tinha cueca no atendimento.

Chegou um cara lá, meio marrento, e a menina do caixa tava tirando um relatório gerencial na máquina de venda porque a do caixa tava parada. E como a menina era loira e bonitinha, o cara ja entrou de olho. Eu, muito educado, já cheguei pra atender o cara né:"Fala meu amigo! Em que posso te ajudar?". Aí o cara falou: "Po! Tem mulé pra atender nessa loja não? (isso olhando para a menina do caixa, quase devorando ela com os olhos)". Nisso Nilton ouviu e já veio todo serelepe, e parou atrás do cara. Eu já sacando de qual era da parada, falei pro cliente: "Olha cara... mulher num tem não. Mas tem o Nilton", e apontei pra trás dele. Nilton é aqueles tipos de careca bombadinho de academia, um pouco mais baixo do que eu, e já tava coladinho no cara. O cara olhou pra tráz e Nilton disse com voz de "chicléte": "Oiii! Eu te atendoo!". O cara arregalou os olhos pra Nilton e disse gaguejando: "Na-não ca-cara, o... o... cara aqui já... é... já tá me atendendo". Nisso eu já tava morrendo de rir da cara do cidadão. E Nilton que num vale um copo de pinga furado, ficava de longe mechendo com o cara, e o cara com medo dele (kkk).


 O segundo fato, aconteceu com quem? Vamos lá. Quem adivinha? Sim. Nilton novamente.
Dessa vez, foi um cara um tanto quanto gay comprar lá na loja. Nilton e seu faro apurado para tais caras, já foi atender a sua colega. Chegou lá, começou o atendimento com o cara. Troca uma idéia aqui, uma idéia ali, fala macio aqui, e pronto. O cara já tava olhando Nilton com outros olhos. Quando Nilton chamou o cara de "amiga" então... nóóóóóóóóóóssaaaaaa. Tinha que ver a felicidade na cara da mona. Nilton estava fechando a forma de pagamento do cara, que seria no cartão, e o cara já tava tirando o cartão querendo que Nilton passase o cartão (agora eu num sei se era pra ele ou nele né... mas enfim), e eu atrás da coluna no outro computador, me rasgando de rir coma sacanagem de Nilton.


Lá nessa loja onde trabalhavamos, tinha um sistema de pabx, onde a gente podia se comunicar com a loja de música na sobreloja, e o estoque, que era onde Helder, Maurílio e Rodrigo trabalhavam. Então de vez em quando passavamos recados amorosos via pabx um para os outros. Nilton ligava pra Rodrigo na loja de cima pra falar coisa do tipo: "Rôôô... tá coçandooo!" (não vou explicar o que é isso... quem for esperto vai sacar... kkk). Quando a gente falava isso com Helder, o babaca virava e falava: "Hummm... tá coçando aqui também! Vamo coça junto?". Hahaha... tenso não?


Mas é claro... tem a ultima história. A melhor de todas. A do dia em que Nilton (sim... Nilton) ficou sem graça e por conta por causa de um acesso de baitolagem crônica.
Ligaram pro telefone do balcão, qurendo falar com Nilton. E no telefone começaram a trocar idéias gays com ele. Falando que ele era um careca muito sexy, que quando olhava para ele ficava doido. Nilton começou a ficar sério.

Então veio a pergunta que deixou Nilton estressado: "Heeeein... você é ativo ou passivo?".
Uuuiiiaaaaa. Nilton ficou enfurecido e começou a falar igual homem: "Aqui seu pela saco, num corto pro teu lado não rapá. Vê se te liga!". E desligou o telefone. Aí olhou pra minha cara, e eu rindo pra caramba né, então ele viu que não poderia ser eu. Foi no escritório falar com Maurílio, mas ele também não tinha sido. Foi no estoque falar com Hélder, e ele tava mais perdido na história do que cego em tiroteio. Rodrigo também não fazia idéia do caso. Nilton então ficou bolado: "Merda... quem me cantou por telefone então?". Ficamos vários dias zuando Nilton Passivo Damis por causa desse episódeo, fizemos questão de contar para todos os clientes que zuavam com a gente do episódeo ocorrido, quando finalmente descobrimos quem foi o(a) cidadão(ã) que passou o telefonema. Era um dos co-adjuvantes (clientes) da loja. Nilton quase cobriu o muleque de pau (num quase bom sentido da parada... kkk).

Tiveram várias outras histórias a respeito de viadagem na loja, mas infelizmente não lembro de todas.

Esperem pela parte 3 de Nada Como um dia de Trabalho.

Gostou? Dá um UP!! =]

Um comentário: