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Sejam bem vindos e bem vindas ao "O que Ninguém Deveria Saber".

Hey! Porque essa cara de espanto? Você não precisava saber. Clicou de curioso (rs).

Esse blog tem a finalidade de contar histórias que realmente acontecem em nosso dia a dia, de uma forma totalmente irreverente. Porque não há nada tão divertido quanto a vida real, não é verdade?

Se você curte histórias reais e divertidas, não perca tempo e dê uma conferida nas histórias abaixo. Boa leitura ;-).

sábado, 19 de março de 2011

Um dia em Sorocaba

Na época em que eu morei em Porto Feliz - SP, isso em meados de 2009 e 2010, ia de vez em quando na cidade de sorocaba, que fica a uma hora e meia de distância (isso de ônibus) de onde eu morava.
Em uma dessas minhas idas a Sorocaba, levei o meu brother Mateus junto comigo. A gente estava dando uma circulada a procura de emprego.

Então, acordamos cedão, lá pras cinco da manhã, pra poder pegar o primeiro ônibus para Sorocaba. Nós, como sempre, muito animados, já estavamos na pilha as 5 da manhã, ouvindo heavy metal e falando besteira dentro do ônibus.
Até então, estava tudo normal. Dois caras do interior, partindo para um grande centro comercial, empolgados, querendo desvendar os mistérios de uma cidade grande.
Chegamos a Sorocaba, fomos tomar um café da manhã onde a Beth trabalhava, e de lá partiríamos para a luta atrás de emprego.
Começamos a sair. Beth tinha preparado um roteiro pra gente com os endereços de todas as agências de emprego do centro de Sorocaba. Beleza... tinha um monte de nome de ruas, e eu sempre fui muito ruim com ruas... só sei o nome da rua da minha casa até hoje. Seria mais fácil se no papel estivesse escrito: Agência Emprego Já, próximo ao Buteco du Zé. Acharíamos rápido!
Mas... enfim, lá fomos nós. Pela manhã, encontramos 4 agencias das mais de 50 que tinham no papel dado por Beth. Rodamos um pouco, espalhamos alguns currículos, e claro... fomos no shopping da parte baixa da cidade, o Sorocaba Shopping.
Só que... po... esse shopping era tão morto quanto o shopping Teresópolis. Só tinha gente estranha, então traçamos um objetivo para a tarde: "Vamos ao Esplanada Shopping \o/".

Esse shopping é o maior de Sorocaba, e eu tava doido pra conhecer... ver como era o "movimento" desse shopping. Então depois do almoço, nós iríamos para lá.

Voltamos para onde Beth trabalhava, almoçamos lá, e saímos para espalhar currículo (ah tá!) de novo. Bom... foi isso que a gente disse que faria né (kkk).
Então partimos. Dois bichinhos do mato, na cidade grande. Sem saber pra onde estavamos indo. Fomos segindo as placas que estavam na rua para chegar até o shopping. A gente saiu do escritório as 13hs... avistamos a primeira placa em relação ao shopping era 13:30hs, e seguimos... seguimos... seguimos... e seguimos mais um pouco. Quando foi lá para as 14:45hs avistamos o shopping de longe. Estavamos a pé, sem diheiro, debaixo de um sol de 35°C, obviamente suados, totalmente sem charme nenhum para fazer média junto ao "movimento" do shopping. Mas e daí?! Já estavamos tão perto. Então seguimos em frente até o shopping.
Chegamos no shopping eaquilo parecia o céu... não por causa do "movimento"... mas por causa do ar condicionado *-*. Nada melhor em um dia de calor do que um bom ar condicionado. Já que estavamos sem dinheiro, só nos restava bater perna no shopping mesmo. Não ficamos mais do que 15 minutos dentro do shopping e tivemos que descer para poder pegar o bus de volta pra casa. Agora é que o bicho pega.
Começamos a descer em direção ao ponto do bus, então olhamos a placa de Rodoviária -> e pensamos: "Pô! Rodoviária pra lá? A gente desceu na rodoviária lá em baixo. Será que tem duas rodoviárias na cidade? É... deve ter. Vamo ligar pra Beth falando que a gente vai esperar ela na rodoviária então."
Beleza, seguimos então, para onde a gente tinha descido do busão na primeira vez, muito irritados por causa do grande calor que estava fazendo e pela nossa falta de grana para comprar um suquinho que seja. A alguns minutos atrás, tinhamos secado o bebedouro do shopping.
Então, depois de uma hora andando, chegamos na rodoviária onde a gente tinha descido do busão. Procuramos Beth em tudo que era canto... olha daqui... olha dali... e nada de Beth. Daí meu telefone toca. Advinha quem era? Sim... era Beth. "Onde vocês estão? Estamos aqui na rodoviária... cadê você? Vocês estão na rodoviária? Eu to aqui e num to vendo vocês. Aonde vocês estão? Estamos aqui em baixo na rodoviária uai... onde a gente desceu do busão de manhã. Ahhh seus cabeçudos! Isso é terminal num é rodoviária (eu fis exatamente assim >> ¬¬'). Corre pra cá que o ônibus já tá saindo. Mas e agora? A gente tá longe da rodoviária. Fica no ponto no meio do caminho."
Beleza. Coloquei o meu óculos no bolso da camisa que eu tava, e partiu eu e Teteu correndo Sorocabaacima pro ponto que ficava de frente pra rua dos bancos. Totalmente putos e sem graça por ter dado tão mole. Nós estavamos subindo correndo e praguejando: "Putz cara! Como é que a gente pôde dar um mole desces. Caramba...que merda!". Nisso, o centro de Sorocaba num era nenhum mistério para gente, de tanto rodar pra lá e pra cá, já sabíamos as ruas de cór. Então chegamos no tal ponto. Tentei ligar para Beth, mas nada dela atender o telefone. Eu pensei: "Pronto! Beth rapou fora e a gente ficou aqui". Teteu: "Cara... tamo ferrado, tenta ligar pro meu tio vir buscar a gente". Eu: "Merda... acabou meus créditos". Teteu: "Tamo ferrado. Tamo ferrado".
Pra melhorar a situação, coloquei a mão no meu bolso pra pegar o meu óculos de grau, novinho, 300 conto pago a vista, e adivinha... o óculos não se encontrava mais lá ô.Ô'. Fiquei mais desesperado ainda. Eu tava rindo descontroladamente de nervoso, e Mateus falava: "Vamo a pé cara.. a gente tem que ir embora".
De repente... meu celular toca: "Jefferson! Tô no onibus. Vocês tão no ponto?". Graças a Deus era Beth pra salvar a nossa pátria. Ela tinha pego o ônibus na rodoviária e estava indo de encontro a gente no ponto. O ônibus apontou na esquina e um alívio nos bateu no peito. Mas começou a piorar depois que eu olhei pra cara de Beth pau da vida pelo trabalho que a gente tinha dado (hahahaha).

Enfim... conclui-se de toda essa experiência os seguintes fatos:

- Jamais saia debaixo de um sol escaldante sem pelo menos um real para comprar uma coquinha.
- Jamais coloque o seu óculos novo dentro do bolso da camisa e saia correndo.
- Jamais vá pelo que você pensa ser a rodoviária... siga as placas.
- Jamais vá para um local desconhecido sem créitos no celular para peir socorro.
- E por ultimo... jamais deixe de comentar, e rir da minha cara e da cara de Mateus por tamanha burrice :'P.

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